quinta-feira, 14 de abril de 2011

A Loba Manca fala...

Eu acredito que toda a espécie humana é minha irmã. E meus irmãos são os peixes e as aves, os que tem pelos e os que tem escama, os de muitas patas e também as pedras, as árvores e as ervas. Minha imensa família é a teia que une cada ser e cada espírito.

Eu reconheço a necessidade de trilhar o caminho que leve a uma vida de plenitude.

Sendo assim, eu peço por um mundo onde as coisas simples sejam partilhadas e que juntos um ajude ao outro aver que tudo é muito simples.

Que não seja preciso a tragédia para sentir a dor do outro;

Que não seja preciso gritar para ser ouvido;

Que não seja preciso ser apredejado para ser diferente;

Que a natureza individual seja respeitada e honrada como um valor a ser encorajado.

Que as armas sejam usadas para servir ao que é justo, belo, bom e verdadeiro.

Eu peço por um mundo onde a vida pulsante enxarque os sentidos de todos

e que os espíritos da cidade e do campo sejam alimentados e não distorcidos.

Eu me ergo e observo a minha volta.

Em passos lentos, observo a minha casa, a minha tenda, o meu espelho, o meu corpo.

E em silêncio eu questiono "como posso começar esse mundo com as atitudes que terei nos próximos cinco minutos?"

E daqui a cinco minutos, que ações eu terei?

Não é preciso mais do que isso. Do pensamento à ação e da ação à mudança.

Que eu tenha a força de vontade para perseverar. Que eu seja capaz de dar espaço para brotar o mundo como deve ser. 

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